"Os problemas são muitos, mas vamos dar prioridade para os casos mais urgentes e teremos ousadia para tratá-los. Também queremos implementar prefeituras nas quadras que não têm representantes", afirma a admnistradora, Ivelise Longhi. Cerca de 60 pessoas entre prefeitos, vice-prefeitos e presidentes de Conselhos Comunitários estiveram presentes. "Vamos trabalhar para uma parceria mais efetiva das prefeituras para que as reivindicações saiam de fato do papel", explica Longhi.
Para a presidente do Conselho Comunitário da Asa Sul Eliete Ribeiro Bastos um dos maiores problemas hoje é a dificuldade dos órgãos de fiscalização do DF em realizar o trabalho de forma ordenada e severa no Plano Piloto "Estamos sentido há longos anos o descaso com o Plano Piloto. O governo precisa estruturar melhor suas secretarias de governo para que as pendências andem e funcionem melhor", diz Bastos.
A presidente também aproveitou a reunião para apresentar as principais preocupações da população que vive na Asa Norte e Sul. "As calçadas estão em péssimo estado e a iluminação pública também. Precisamos dar uma atenção especial também ao tombamento da capital e as características urbanísticas da cidade como, por exemplo, coibir as invasões em áreas públicas", resume Bastos.
Já o vice-presidente do Conselho de Segurança Comunitária de Brasília (Conseg) Luis Carlos Alves Azevedo pediu atenção especial nas escolas, quadras residenciais e comerciais. "Esse é um trabalho em conjunto entre pais, alunos e a comunidade em geral. Precisamos resgatar os valores dentro das famílias, que se perderam ao longo do tempo", afirma Azevedo. Segundo ele os principais problemas enfrentados hoje pela comunidade são pichações e pequenos furtos, que normalmente são causados pelas próprias pessos que moram no Plano Piloto.